Quem sabe?
Quiser eu mergulhar no oceano
Dos sonhos teus, dos teus pensares,
Descobrir em ti quais teus luares,
E fazer-te não um engano.
E caminhar os passos que caminhares,
E dar-te vida sem ser insano,
E festejando qual novo ano,
Tornar-me a planta a respirar teus ares.
E num outono, ao final do dia,
Descansaremos celebrando a vida,
Olhando nuvens de serenidade.
Serás meu eu, uma só poesia,
Uma estrada, nova e florida,
E mais real, ó liberdade!
Ely
sexta-feira, 25 de junho de 2010
FIM DE NOITE
No fim de noite, andando em vão
Por becos e bares, lugares vazios,
Sobras de vida, de solidão
Tentam em vão vencer desafios.
Tentam fugir do sol da manhã,
Tentam esquecer o tempo perdido,
Fogem do sol, preferem o breu
Que um dia foi meu
Num copo abastecido.
Mágoas de vida, lembranças do medo,
Tantos segredos cunhados no ser,
Guerras travadas no campo da alma,
Sem uma ajuda , sem amanhecer...
Ely
No fim de noite, andando em vão
Por becos e bares, lugares vazios,
Sobras de vida, de solidão
Tentam em vão vencer desafios.
Tentam fugir do sol da manhã,
Tentam esquecer o tempo perdido,
Fogem do sol, preferem o breu
Que um dia foi meu
Num copo abastecido.
Mágoas de vida, lembranças do medo,
Tantos segredos cunhados no ser,
Guerras travadas no campo da alma,
Sem uma ajuda , sem amanhecer...
Ely
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